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A Baía de Paraty

  • Cristina Viñas Gomes
  • 23 de set. de 2015
  • 4 min de leitura
A Baía de Paraty conta com cerca de 50 praias, algumas tem acesso por terra, mas em outras, somente se consegue chegar de barco. As praias próximas do centro não são boas para banho. As melhores são as de Trindade e as da costa leste, sendo a Praia do Sono uma das mais belas.

Praia do Cepilho

É a primeira praia da Estrada para Trindade. Tem ondas bastante fortes e por esse motivo costuma ser procurada por surfistas. Embora a água seja bastante límpida, para o banhista comum, o banho deixa a desejar justamente pela força das ondas.

Praia do Meio

A Praia do Meio apresenta uma paisagem belíssima; a água é calma mas não muito limpa. Há muitas pedras e algas. Barraquinha vendem petiscos, refrigerantes (cinco reais), sucos, cerveja (cinco reais) e pastéis (oito reais).

Praia do Sono

Vila de pescadores, aonde se chega por lancha ou trilha, a partir do Condomínio das Laranjeiras, considerado o mais caro do Brasil. Esse condomínio tem belas casas de veraneio, a maioria com carrinho de golfe na frente para circulação no local somente para moradores. Para embarcar, turistas e pescadores precisam passar pelo condomínio, em Kombis fornecidas gratuitamente pelo mesmo. O transporte gratuito ocorre como contrapartida pelo fato de o condomínio ter uma ocupação privada de zona de praia. Os barcos são particulares e cobram cerca de 30 reais por pessoa, mas em épocas de pouco movimento é possível se obter um desconto. Em Paraty, toma-se o ônibus que vai para Laranjeiras (3,50 reais) e se desce no campo de futebol, na entrada do condomínio. A Praia do Sono é agreste com quase nenhuma infraestrutura. Cadeiras na beira da praia, nem pensar; é deitar na canga diretamente sobre areia. Entretanto, o visual compensa: é lindo, mar verde com algumas ondas e castanheiras ao longo de toda orla. Há alguns poucos barzinhos à beira mar, com cerveja e refrigerante a cinco reais.

Partindo do Condomínio das Laranjeiras, os barqueiros levam os turistas à Praia do Sono numa viagem de cerca de 10 minutos.

A infraestrutura é zero na Praia do Sono, mas o visual compensa. A água é clara e a sombra das castanheiras bastante convidativa. A paisagem é linda, mas a impressão que se tem é que nada acontece na Praia do Sono, o que dá muito sono e deve ter originado o seu nome. As pessoas passam o dia olhando para o mar na espera da chegada de algum barco com turistas. Tanto que a chegada de um barco é um acontecimento e todos ajudam a descarregar.

Para aqueles bem preparados fisicamente, uma segunda opção é chegar à praia por uma trilha que desce pelo morro.

Passeios pela Baía de Paraty

Imperdíveis também são os passeios pela Baía de Paraty, que podem ser feitos em escunas ou lanchas alugadas nas agências de turismo. Os roteiros de escuna incluem paradas para banho e descidas em praias determinadas. Quando realizados em lanchas de aluguel, o roteiro é estabelecido de acordo com o gosto do locatário.

Escunas com mordomias

Netunos I, II e III são algumas das escunas bastante procuradas pelos turistas. Os passeios duram cerca de cinco horas e custam 50 reais. Podem ser contratados nas agências ou diretamente no cais.

Já na saída um atendente marinheiro distribui os cardápios com petiscos, almoços e bebidas. Os preços são bons. No almoço pode-se optar entre peixes, frango, moquecas e saladas. Os pratos são individuais e custam por volta de 30 reais por pessoa. Se o turista preferir aperitivo, pode escolher entre iscas de peixe, iscas de frango, lula à dorê, entre outros. Ao preço de 35 reais, as porções não saem caro porque são para duas pessoas. As bebidas servidas a bordo são: água (4 reais), sucos (8 a reais), refrigerantes (5 reais) e cerveja em lata (entre 5 e 8 reais).

No Netuno I pode-se optar entre ficar na parte superior ou no interior do barco. Na parte de cima são 12 lugares e pode-se tomar sol, porém quase não se escuta as explicações do guia.

O Netuno II é maior e com mais conforto do que o I. Tanto na parte superior quanto na inferior há mesas para o almoço e local para descanso. A bordo também é possível se alugar toalhas (10 reais) e equipamento de snorkel (15 reais). Os espaguetes não são cobrados.

Em todas as escunas são servidas frutas e café, inclusos no preço no lanche da tarde.

Parada para mergulho

Os roteiros preveem paradas em ilhas e praias. Dentre as ilhas onde os turistas praticam mergulho e snorkel destacam-se Comprida, Duas irmãs, Algodão, da Cotia. A escuna também passa, mas não para, pela ilha da Bexiga, de Amir Klink, de onde ele parte e chega das suas viagens. Ao todo são 65 ilhas, concessões do governo por 99 anos. As terras no continente são propriedade particular. O proprietário é dono e paga os impostos. São casas lindas, grandes, com trapiche e barcos atracados. Uma delas pertence à Rede Globo.

Praias selvagens, desertas e belas

Todos os roteiros preveem a descida em pelo menos duas das belas praias da Bahia de Paraty. Na praia vermelha também há parada para banho. Há duas versões para a origem do nome dessa praia. Uma delas relata que frutinhas vermelhas que caíam das árvores e davam a impressão a quem estava no mar que a areia era vermelha. A outra versão afirma que a praia leva esse nome porque o barro vermelho que caía dos morros acumulava na praia parecendo que ela era dessa cor. Os passageiros também descem nas praias da Lula, do Saco da Velha, da Conceição.

Na parada para mergulho e snorkel na Praia da Lula, alguns passageiros foram de bote até a praia, mas a maioria prefere mergulhar nas proximidades da escuna mesmo.

Boa Viagem!

 
 
 

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