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A acolhedora e bela Horizonte

  • Cristina Viñas Gomes
  • 1 de fev. de 2017
  • 18 min de leitura

Belo Horizonte, Beagá para os moradores, é uma bela cidade com amplas avenidas, ruas arborizadas e muitas praças onde se respira arte e cultura. Além disso, a famosa hospitalidade mineira é uma realidade. O turista é muito bem recebido na bela e simpática Belo Horizonte, hoje com 2,5 milhões de habitantes. Sempre há alguém disposto a fornecer uma informação ou dar uma dica a quem não é de lá.

Tudo começou no tempo dos bandeirantes, que chegaram àquelas terras em busca de ouro e pedras preciosas. Um deles, João Leite da Silva Ortiz, fundou a fazenda Cercado, que foi o início do arraial Curral Del Rei. Lá havia a capelinha Nossa Senhora da Boa Viagem, onde os tropeiros descansavam e rezavam pedindo a proteção da santa que começou a ser conhecida como padroeira dos viajantes. Por isso, o povoado passou a se chamar Freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rei, ficando conhecido simplesmente como Arraial de Curral Del Rei.

Naquela época, Ouro Preto era a capital de Minas mas, com a Proclamação da República, houve necessidade de se transportar a capital para um local de mais fácil acesso e após uma pesquisa entre os principais arraiais da região, o Arraial de Curral Del Rei foi o escolhido para a sua construção. Assim, Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil, tendo sido inspirada em Washington e Paris. Sua inauguração se deu em 12 de dezembro de 1897 com o nome de Cidade de Minas. Somente passou a ser denominada Belo Horizonte em 1901. No local da pequena capelinha que já tinha sido substituída por uma igreja maior, em 1923, foi construída a atual Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem, que abriga um conjunto arquitetônico neogótico.


A catedral Nossa Senhora da Boa Viagem, localizada no centro de BH,

é a terceira igreja construída no mesmo local para acolher os viajantes.

Na festa da padroeira, é feriado em Beagá e a catedral é cuidadosamente preparada para as festividades.

Beagá, história, cultura e tradição

Museu Histórico Abílio Barreto

É possível ter uma ideia de como se vivia nas fazendas que deram origem a Belo Horizonte visitando o Museu Histórico Abílio Barreto onde fica um casarão, de 1883, o único que sobrou do Arraial do Curral del Rei. Com paredes de pau-a-pique, esse casarão é um típico exemplo de como eram as construções rurais mineiras dos séculos XVIII e XIX.

Diferentemente de hoje, que está adaptado para sediar um museu, naquele tempo os dois pavimentos do sobrado não se comunicavam. O térreo servia para guardar ferramentas e produtos, além de acomodar os empregados. A família morava no andar de cima.

Inaugurado em 1943, o Museu Histórico de Belo Horizonte estava sediado no casarão e tinha Abílio Barreto como diretor. Mais tarde, as funções técnicas e administrativas foram transferidas o novo prédio, ficando no casarão a parte expositiva.



O casarão, único prédio que sobrou do extinto curral Arraial del Rey, abrigava a família de Cândido Lúcio da Silveira, proprietário da Fazenda Velha do Leitão.


Circuito Cultural Praça da Liberdade

De grande beleza, a Praça da Liberdade foi inspirada nos jardins do Palácio de Versalhes, da França. No seu entorno estão os prédios do século XIX que antes sediavam órgãos públicos e hoje são espaços culturais e museus. A entrada é gratuita em todo Circuito Cultural Praça da Liberdade. Imperdível!


Os gramados e os chafarizes dão um ar europeu à Praça.

O que destoa do clima cultural da Praça de Liberdade e seu entorno

é a grande quantidade de pessoas procurando Pokemon.

O Centro de Informação ao Visitante fica no prédio da antiga Secretaria da Viação.

Memorial Minas Gerais Vale

No memorial, o visitante aprende sobre a história, tradições e costumes mineiros.

Instalado no antigo prédio da Secretaria da Fazenda, uma construção em estilo eclético de 1897, o Memorial Minas Gerais Vale é um museu de experiência que conta a história e os costumes de Minas a partir do século VIII e de forma interativa.

Por meio de exposições permanentes e temporárias, busca aliar as identidades de passado, futuro e contemporaneidade do Estado apresentando suas tradições e história além dos costumes mineiros.

Ao todo são 31 salas distribuídas em três pavimentos onde, além da história e das tradições mineiras, pode-se conhecer também um pouco da vida e da obra de artistas mineiros como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Sebastião Salgado e Lygia Clarck.

Em todas as salas há folders com textos explicativos e complementares ao que o visitante está observando. Mas a mais procurada é a Panteão da Política Mineira, no terceiro andar, onde em quadros interativos, alguns dos principais personagens da Inconfidência Mineira debatem sobre a revolta e sua motivação.

O visitante sente-se participante da história quando observa o descontentamento dos inconfidentes, inconformados com a situação vigente. Com o término do ouro de aluvião os mineiros não estavam mais conseguindo pagar o tributo de 100 arrobas para a coroa portuguesa. Além disso, em 1788, o governador Visconde de Barbacena impôs um novo tributo, a derrama, que estabelecia que se o quinto do ouro não atingisse a cota anual de 100 arrobas, o faltante ficaria a pagar para o ano seguinte. Para os inconfidentes a situação se tornou insustentável.


Visitação nos seguintes dias e horários:

Terças, quartas, sextas e sábados: das 10h às 17h30.

Domingos: das 10h às 15h30.


As vilas mineiras também são apresentadas por meio de maquetes. Os textos explicativos relatam que os lares pobres não tinham mais do que dois cômodos, nos quais eram alojados escravos, hóspedes e a família. Contam que, além disso, em certas vilas, às 21h, tocava o sino proibindo o trânsito, porque depois disso o perigo era grande. E como não havia rede de esgotos, alguns jogavam na sarjeta a água servida dos urinóis, motivo de muitas doenças e mortes

Memorial Minas Vale

Praça da Liberdade, 640 esquina com a rua Gonçalves Dias

Tel.: 55 (31) 3308 – 4000

www.memorialvale.com.br

Centro Cultural Banco do Brasil

O Centro Cultural do Banco do Brasil tem área expositiva, teatro e salas educativas.


O CCBB foi inaugurado em agosto de 2013. Ocupa o antigo prédio da Secretaria de Segurança Pública, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e coloca à disposição da comunidade 1200 metros quadrados em área expositiva, teatro, sala educativa e duas salas de exposição permanente.

Em setembro de 2016, recebeu a exposição Mondrian e o Movimento de STIJL que apresentava o pensamento e as manifestações de designers, arquitetos e artistas da Holanda no início do século XX – entre eles Piet Mondrian. Foram apresentados desde os seus trabalhos menos conhecidos até os famosos retângulos coloridos.

O nome do movimento era o mesmo da revista De Stijl (O Estilo), utilizada pelos participantes para divulgá-lo.

O quadro em óleo Pátio de Fazenda com Galinhas, de 1901, é da primeira fase de Piet Mondrian.

A composição com um plano vermelho, amarelo, preto, cinza e azul em óleo sobre tela, de 1921

já integra a nova fase de Mondrian.

CCBB

Praça da Liberdade, 450

Horário de visitação: de quartas a segundas, das 9h às 21h (fechado às terças-feiras) Site: http://www.bb.com.br/cultura Tel.: (31) 3431-9400

Museu das Minas e do Metal (MM Gerdau)

Assim como nos demais museus da Praça da Liberdade, no MM Gerdau a entrada é gratuita.

O MM Gerdau é um museu de ciências, mineralogia, cultura, tecnologia, patrimônio e mineiridade que, numa linguagem tecnológica apresenta de forma lúdica e interativa as duas principais atividades econômicas de Minas Gerais: a mineração e a metalurgia.

Entre inúmeras outras experiências, em uma simulação dentro de um elevador virtual, o visitante tem a sensação de estar descendo na Mina do Morro Velho, uma das mais bem sucedidas no Brasil, que ao longo dos seus 300 anos de funcionamento forneceu cerca de 350 toneladas de ouro.

Durante a descida de mais de dois mil metros de profundidade, o visitante é acompanhado por D. Pedro II, que faz um relato sobre a mineração e sua importância naquela época. Sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina, também está no elevador.

Alguns dos muitos minerais em exposição no setor dedicado à mineralogia são:

ouro no quartzo, minérios de ouro e uma réplica de uma barra de ouro.

Os quartzos rosa, fumê e a ametista também estão expostos em vitrines no primeiro andar.

O visitante interage com um professor virtual respondendo perguntas

que podem lhe render até 300 mil reais, virtuais é claro.

Em Chão de Estrelas observa-se os minerais que compõem o subsolo, através de lunetas voltadas para o chão.

Horário de visitação:

Terça a domingo das 12h às 18h

Quintas-feiras das 12h às 22h

Entrada gratuita.

MM Gerdau

Praça da Liberdade s/n

www.mmgerdau.org.br

tel.: (31) 3516-7200

Palácio da Liberdade

O Palácio da Liberdade é um dos principais prédios do Circuito Cultural Praça da Liberdade.

De arquitetura eclética, foi inaugurado em 1898, tendo sediado o Governo do Estado até recentemente. Tancredo Neves e Juscelino Kubitschek residiram nas suas dependências.

A visitação está suspensa momentaneamente.

Palácio da Liberdade

Praça da Liberdade, s/n

Tel.: (31) 3239-2000

Espaço do Conhecimento UFMG

Ocupa o prédio da antiga Reitoria da UFMG, tendo por vocação mediar a relação da sociedade com o conhecimento em seus diversos registros: científico, estético e tradicional. Em três andares, conta com planetário e exposições nas quais utiliza recursos tecnológicos e audiovisuais de forma lúdica e interativa para explicar temas como origens do universo, astronomia, geografia humana, história das plantas, diversidade linguística, entre outros.

É acessível em Libras e tem cadeiras de rodas disponíveis.



Painéis representam cenários relativos à origem da vida segundo as crenças de diferentes povos. Ao mesmo tempo em que os admira, o visitante ouve narrações sobre cinco teorias de formação do universo: yorùbá, maxakali, grega, maia-quiché e judaico-cristã.





O visitante também pode sentar-se e observar um debate sobre o tema O que é conhecimento?, sua utilidade e os conhecimentos mais importantes. O objetivo é promover uma reflexão

sobre os argumentos apresentados pelos participantes.

Horários de visitação

Ambientes expositivos: de terças a domingos das 10h às 17h. Nas quintas, o horário é estendido até às 21 h. Entrada gratuita

Planetário: de terça a domingos das 13h às 16h. Nas quintas o horário é estendido até às 20h

Espaço do Conhecimento UFMG

End.: Praça da Liberdade, 700

Tel.: (31) 3409-8350

Centro de Arte Popular Cemig


O Centro surpreende o visitante com as mais belas obras representativas da arte popular do estado de Minas Gerais. Numa verdadeira imersão na cultura mineira, tem-se a oportunidade de admirar esculturas em madeira, cerâmica, entre outros materiais de artistas e artesãos de diversas regiões como Ouro Preto, Vale do Jequitinhonha, Divinópolis, Sabará, entre outras.

Há obras de grandes nomes da arte popular mineira como Noemiza, Geraldo Teles de Oliveira, o GTO, Artur Pereira, Ulisses Pereira Zefa, Zezinha, Placedina, Isabel Mendes e Ulisses Pereira.




Roda, de GTO, assim como as outras esculturas em madeira desse artista são de uma riqueza de detalhes impressionante.



As noivas em cerâmica policromada são as bonecas mais presentes na obra de Isabel Mendes da Cunha,

cujas esculturas são hoje muito valorizadas.





A obra de Ulisses Mendes é uma clara crítica social como é o caso de: Cristo Sertanejo, Cristo Mulher e da Viúva de Marido Vivo. As cerâmicas do artista também representam o cotidiano das pessoas do Vale do Jequitinhonha como o Tropeiro de Caatinga e o Boia Fria.


O mediador Breno é um grande entusiasta do centro. Ele vibra a cada obra que apresenta ao visitante sempre relatando uma história interessante sobre o artista que a criou ou contando alguma lenda relativa ao local em que o mesmo vivia.


Horário de visitação

Terças, quartas e sextas das 10h às 19h.

Quintas-feiras das 12h às 21h.

Sábados e domingos das 12h às 19h.

Entrada gratuita

Cemig

Rua Gonçalves Dias, 1608 – Funcionários

www.centrodeartepopular.mg.gov.br

Tel.: (31) 3222-3231

Museu Mineiro

Também integrando o Circuito Cultural, o Museu Mineiro não fica exatamente na Praça da Liberdade, mas numa avenida lateral.

Seu acervo conta com uma coleção de arte sacra com exemplares do barroco mineiro, moedas, armas, peças arqueológicas, além de mobiliário. Também se destacam as obras do mestre Ataíde, Inimá de Paula e Di Cavalcanti entre outros grandes nomes da arte nacional expostas na pinacoteca.



O Museu Mineiro está localizado em um casarão tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico.



Visitação

Terças, quartas e sextas-feiras, de 10h às 19h.

Quintas-feiras, de 12h às 21h.

Sábados e domingos, de 12h às 19h.

Museu Mineiro

Avenida João Pinheiro, 342

museumineiro@cultura.mg.gov.br

Tel.: (31) 3269-1103




Museu Inimá de Paula



É uma homenagem ao artista plástico Inimá José de Paula e mantém um acervo permanente com cerca de 80 obras desse pintor mineiro com destaque para a sala de autorretratos.

Promove também mostras temporárias como a Exposição Fernando Botero, artista figurativo e escultor de Medellin, Colômbia, cujo trabalho que faz uma crítica política e humorística retratando pessoas e figuras em grande volume e de forma exagerada ficou conhecido como Boterismo.

Visitação gratuita

Terças, quartas, sextas-feiras e sábados das 10h às 19h.

Quintas das 12h às 21h.

Domingos das 12h às 19h.


Na Sala de autorretratos pode-se admirar alguns dos mais de 34 autorretratos

que Inimá de Paula produziu durante sua trajetória artística.

O Casarão Vermelho, de 1967 e Congonhas do Campo, de 1968 também integram a exposição permanente do alemão Inimá de Paula, no museu que leva o seu nome.

Museu Inimá de Paula

Rua da Bahia, 1201

www.museuinimadepaula.org.br

Tel.: (31) 32134320


Palácio das Artes

Administrado pela Fundação Clóvis Salgado, o Palácio das Artes é um grande complexo arquitetônico que coloca à disposição da sociedade teatros, galerias de arte, espaços culturais, cinema, jardins e café.

O projeto original é de Oscar Niemeyer, sendo que as obras tiveram início em 1941, mas devido a diversas interrupções somente foram concluídas em 1971, ano em que o teatro foi inaugurado. Conta ainda com uma loja que oferece trabalhos de artesões de todo o estado de Minas Gerais.

É um local acessível que dispõe de banheiros adaptados, rampas, cadeiras de rodas e espaços reservados para deficientes.




As galerias recebem exposições individuais e coletivas. Em 2016, a Grande Galeria Alberto da Veiga Gignard recebeu a individual de Roberto Vieira, em que o artista apresentava objetos, esculturas e instalações trabalhados com terra.

Rígido e flexível: quando a forma busca seu próprio lugar é a exposição do pintor e escultor Jorge dos Anjos, que estava na Galeria Arlindo Corrêa Lima também em 2016.

Na loja de artesanato encontra-se belos artesanatos oriundos de diversos regiões de Minas.




Horário de funcionamento

Bilheteria: de segunda a sábado das 10h às 21h. Domingos e feriados das 14h às 20h.

Galerias de arte e espaços educativos: de terça a sábado, das 9h30 às 21h. Domingos e feriados, das 16h às 21h

Palácio das Artes

Avenida Afonso Pena, 1537, Centro

Tel.: (31) 3236-7400 e (31) 3237 7399

www.palaciodasartes.com.br

Edifício Niemeyer

Projetado por Oscar Niemeyer em 1954, o edifício que leva seu nome somente foi construído em 1960 na Praça da Liberdade. O arquiteto inspirou-se nas montanhas mineiras dando-lhe uma forma sinuosa e por um efeito de ilusionismo, o prédio parece ter mais pavimentos do que na realidade possui. Visto de longe, suas janelas praticamente desaparecem.

O edifício Niemeyer dá impressão de ser muito mais alto do que é.

Edifício Niemeyer

Endereço: Praça da Liberdade.

Conjunto Moderno da Pampulha

Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde julho de 2016, o Conjunto Moderno da Pampulha é um marco do modernismo brasileiro e reúne no entorno da Lagoa artificial da Pampulha os edifícios e os jardins da Igreja de São Francisco, Casa do Baile, Museu de Arte da Pampulha, Iate Tênis Clube e a Casa Kubitschek. Todos foram construídos entre 1942 e 1943.

Esse conjunto foi idealizado por Juscelino Kubitschek quando nomeado prefeito de Belo Horizonte, em 1940. Ele idealizou um bairro aristocrático na orla da Lagoa da Pampulha e convidou Oscar Niemeyer para a elaboração do projeto arquitetônico, que contou com a participação de Roberto Burle Marx e de Cândido Portinari.


Vista da Lagoa da Pampulha.

Igreja São Francisco de Assis


A igrejinha da Pampulha, como é conhecida, foi a primeira igreja moderna do país e o último prédio do Conjunto Arquitetônico da Pampulha a ser inaugurado. Com suas linhas curvas, foi motivo de perturbação em uma comunidade conservadora que não a via como um templo religioso e questionava a carência de elementos sacros. Por esse motivo permaneceu fechada até 1959. É revestida por azulejos. Destaque para os painéis de Cândido Portinari que retratam a via sacra e os jardins de Burle Marx.

Visitação

Terças a sábados das 9h às 17h.

Domingos das 11h às 14h.

Ingresso:

Crianças, estudantes e idosos: R$ 2,00

Jovens e adultos: R$ 3,00

Iate Tênis Clube (antigo Iate Golfe Clube)

Inaugurado em 1943, o Iate Golfe Clube, atual Iate Tênis Clube, foi primeiro prédio do Brasil com um telhado na forma de V, conhecido como “asas de borboleta”, em que dois planos se encontram para recolher a água da chuva por meio de uma calha central. Seu projeto arquitetônico incluía piscinas, quadras esportivas e o acesso à lagoa para a realização de atividades náuticas. O Salão Portinari é ornamentado com painéis de Cândido Portinari e Roberto Burle Marx. Foi privatizado em 1960.

O Iate Tênis Clube foi pioneiro no país na utilização do telhado em V.

Iate Tênis Clube

Av. Otacílio Negrão de Lima, 1350

www.iatebh.com.br

Tel.: (31) 3490-8400

Casa do Baile

A Casa do Baile hoje sedia o Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte, mas foi construída para abrigar um restaurante, bar e um salão de festas; para ser um espaço destinado às camadas mais populares. Em termos de arquitetura, seu desenho era incomum, pois foi idealizada a partir de duas circunferências e uma marquise com curvas. Fica em uma ilha artificial do lado oposto ao Museu de Arte (antigo Cassino) e se liga à Avenida Negrão de Lima através de uma ponte. Os jardins são de Burle Marx.

No chão, em um grande mapa de BH, pontos brancos indicam algumas ações de JK na época em que era prefeito da cidade. O visitante é convidado a marcar, com pontos coloridos, os locais onde mora, trabalha, estuda e se diverte.

Visitação

Terça a domingo das 9h às 18h.

Entrada gratuita.

Casa do Baile

Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751

Tel.: 31 3277-7443

Casa Kubitschek

Projetada em 1943 por Oscar Niemeyer para ser a residência de fim de semana de Juscelino Kubitschek que na época era prefeito de Belo Horizonte, a casa que leva seu nome é hoje um museu. Exibe objetos de época procurando demonstrar o etilo de vida modernista do período de 1940 a 60, além de também funcionar como espaço cultural. Com telhado no estilo “asa de borboleta” como o Iate Tênis Clube, o prédio é mantido como no projeto original e também conserva os jardins de Burle Marx na frente e no pátio interno.


Visitação gratuita

De terças a domingos das 9h às 18h.

Com telhado no estilo “asas de borboleta”, a casa é mais um projeto de Oscar Niemeyer.




Casa Kubitschek

Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4188

Tel.: (31) 3277-1586

Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha)

Fundado em 1942, o Cassino da Pampulha foi o primeiro edifício do conjunto a ser construído e tornou-se o mais sofisticado de todos. Tinha por objetivo tornar-se um centro de atividade social e importante ponto de atração para o turismo nacional e internacional, sendo frequentado pela alta sociedade e por visitantes ilustres. Funcionou até 30 de abril de 1946, quando o presidente Gaspar Dutra proibiu jogo em todo território nacional. A partir de então, foi utilizado para diversos fins até que, em 1957, passou a funcionar como Museu de Arte.

O MAP possui um acervo de mais de 1400 obras e oferece continuamente visitas orientadas, técnicas e mediadas e oficinas entre outras atividades.


Museu de Arte da Pampulha (Cassino da Pampulha)

Av. Otacílio Negrão de Lima, 16.585

Tel.: 31 3443-4533





Algumas belas Igrejas

Catedral Nossa Senhora Boa Viagem

Nossa Senhora da Boa Viagem é a padroeira de Belo Horizonte e dos Viajantes. Tudo começou em 1709, quando o português Francisco Homem del Rey foi morar na região onde atualmente se localiza Belo Horizonte. Para sua proteção na travessia do oceano Atlântico, ele trouxe uma imagem de Nossa Senhora dos Navegantes tendo, na chegada, construído uma capelinha nas suas terras.

Como a capelinha ficava no caminho dos tropeiros, estes paravam para pedir proteção e assim a santa passou a ser conhecida como Nossa Senhora da Boa Viagem, a padroeira dos viajantes.

Com o tempo, a pequena capelinha já não comportava tantos viajantes e foi preciso construir uma igreja maior, a qual também teve de ser substituída por outra ainda maior depois, a atual catedral Nossa Senhora da Boa Viagem, inaugurada em 1923.

Embora a atual igreja tenha sido inaugurada em 1923, Nossa Senhora da Boa Viagem tornou-se a padroeira de Belo Horizonte somente em 1932, título oficializado pelo para Pio XII.

A Festa da Padroeira é um evento que consolida o turismo religioso em Belo Horizonte pela beleza e religiosidade do povo mineiro e integra o Circuito Turístico da cidade. Neste período a Igreja recebe a peregrinação de devotos que vem de várias partes da Região Metropolitana e também de outras localidades.



A igreja é sempre preparada para a festa da Padroeira, quando diversas atividades religiosas,

artística e culturais acontecem no santuário.

Na parte externa à Igreja pode-se admirar o lavatório de pedra sabão que ficava na sacristia da extinta Matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral del Rei, em 1793.

Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem

Rua Sergipe, 175

Tel.: 3222-2361

Basílica de Nossa Senhora de Lourdes


Em estilo eclético, a Basílica de Nossa Senhora de Lourdes começou a ser construída em 1916, mas somente foi inaugurada em 1923. O projeto foi elaborado originalmente para a cidade de Córdoba, Colômbia.


Paróquia de São José

Criada em janeiro de 1900, a Igreja de São José foi recentemente restaurada dando um colorido todo especial ao centro de Beagá. Seguindo o projeto original, tem agora na sua fachada cores como terracota, mostarda e azul.

Com 60 metros de comprimento e 19 de altura, a igreja tem a forma de uma cruz latina.

A restauração seguiu o projeto de construção original.

No interior, a iluminação é moderada para destacar os belos vitrais coloridos.

Mercado Central


Comida típica, temperos, artigos religiosos, artesanato é só um pouco do que se pode encontrar nos mais de 400 espaços do Mercado Central.

Com mais de oito décadas de funcionamento, é atualmente um dos principais pontos turísticos de BH e oferece muitas facilidades a estrangeiros e portadores de deficiências tais como serviço de informações bilíngue, elevadores e rampas de acesso e cadeiras de rodas.

Funcionamento

Segundas a sábados das 7h às 18h.

Domingos e feriados das 7h às 12h.

Localizado no centro de BH, o Mercado Central existe desde 7 de setembro de 1929.

Neste mesmo local, em 1923, o América Futebol Clube inaugurou o seu primeiro estádio.

É grande a diversidade de produtos oferecidos nas 400 lojas do mercado de BH.

Mercado Central

Avenida Augusto de Lima, 744, Centro

Tel.: (31) 3274 9434

Pátio Savassi

Localizado no bairro de mesmo nome, o Pátio Savassi é um shopping center com lojas, livrarias, agências de turismo, cafés, restaurantes, cinemas, e tudo mais que se encontra nesses locais.

Funcionamento

Segunda a sábado das 10h às 22h.

Domingos das 14h às 20h.

Pátio Savassi

Avenida do Contorno 6061.

Tel.: 4003 4172

Praça da Savassi (Praça Diogo de Vasconcelos)


Localizada no cruzamento das avenidas Cristóvão Colombo e Getúlio Vargas, a Praça Diogo de Vasconcelos é um ótimo local para um happy hour; tomar uma cerveja gelada acompanhada de petiscos e uma boa conversa com amigos. Também é possível se almoçar a preços bem acessíveis.

A praça, na realidade, é uma rua e passou a ser chamada de praça Savassi em referência a uma padaria que existia nesse lugar antigamente.

A praça Savassi é uma rua com restaurantes e bares com mesinhas na calçada.

Outras sugestões sobre onde comer

Ponto do Espeto

Embora simples, o Ponto do Espeto é um lugar muito agradável com suas mesinhas na calçada e um ótimo atendimento. Serve espetinhos bem feitos, com carne macia e de boa qualidade, petiscos gostosos e a cerveja mais barata de Beagá. E importante: os preços são honestos.


Funcionamento

De terças a sextas das 17h às 24h.

Sábados das 12h às 24h.

Domingos das 12h às 22h.



Assim como os garçons, o assador Robert é simpático e orgulhoso do trabalho que realiza.

Espetinho acompanhado de molho e farofa: uma das especialidades da casa.

Ponto do Espeto

Prudente de Moraes, 393

Tel.: (31) 32963699

Bar Esquina

O Bar da Esquina oferece almoço self service de excelente qualidade. Localizado atrás da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, é uma boa opção de para quem vai visitar o santuário da Padroeira de Belo Horizonte.

Funcionamento

Segundas, domingos e feriados das 11h às 24h.

Terças, quintas, sextas e sábados das 11h à 01h.

Seja no interior do bar ou nas mesas da calçada, o ambiente é agradável e a comida de boa qualidade.

Bar da Esquina

Rua Sergipe, 146 – esquina com Timbiras.

Restaurante Magnólia

O Restaurante Magnólia fica no jardim compartilhado pelo Arquivo Público e Museu Mineiro. No almoço serve buffet self service a 59,90 o quilo e sobremesa a parte 63,90 o quilo. Após esse horário funciona como cafeteria. Comida boa e saudável. Recomento.

Restaurante Magnólia

Av. João Pinheiro, número 372

Tel.: (31) 3291-5320

www.magnoiarestaurante.com.br

Passeios imperdíveis

Parque das Mangabeiras

Com uma área que supera os 2 milhões de metros quadrados, o Parque das Mangabeiras é a maior reserva ambiental de Belo Horizonte e um dos maiores parques urbanos da América Latina.

De grande beleza, e projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o parque, localizado na encosta da Serra do Curral, coloca à disposição dos seus 30 mil visitantes mensais recantos naturais, quadra poliesportiva e pista de skate, entre outras possibilidades de prática de esportes, além de uma fauna bastante diversificada.

Acostumados com os visitantes, os animais andam livremente pela área sem se preocuparem com qualquer presença. É possível se observar quatis revirando lixeiras em busca de restos de alimentos ou encontrar despreocupados jacus, uma grande ave preta.

Horário de funcionamento:

De terças a domingos das 8h às 18h (entrada permitida somente até às 17h)

O projeto paisagístico do parque é de Roberto Burle Marx.

A pista de skate é um atrativo muito procurado.

Os jacus circulam livremente pelo parque indiferentes aos visitantes.

Parque das Mangabeiras

Avenida José do Patrocínio Pontes, 580. Tel.: 31 3277-8277 e 31 3277-9697

Entrada gratuita.

Feira de Artesanato

Também conhecida como Feira Hippie, a Feira de Artesanato de Beagá é uma das maiores da América Latina no gênero, contando com mais de 2.500 expositores. Funciona todos os domingos, das 6h às 14h, na Avenida Afonso Pena.

O turista deve reservar bastante tempo para tentar percorrer todas as tendas que oferecem artesanato, artigos de vestuário, bijuterias, bolsas, cintos, calçados, tapeçaria, objetos de decoração, gastronomia e muito mais. O ideal é ir muito cedo, antes das 8h, porque após às 10h não se consegue nem caminhar de tanta gente que há.

Há artigos de qualidade e bom gosto a preços muito acessíveis. Vale a pena acordar cedo para visitá-la.

Sugestão:

Folheados Iésu e Cleuza

Lindos anéis, brincos e outros acessórios. Folheados a ouro e a prata de muito boa qualidade. Bons preços. Comprei e aprovei.

Setor G 02 – Barraca número 23

Fone (31) 3561 -0032

Feira de Artesanato

Avenida Afonso Pena

www.pbh.gov.br/feiradaafonsopena Tel.: 31 3327 9983

Transporte

O Sistema MOVE de Beagá funciona otimamente. As estações são seguras e confiáveis. O único senão é o fato de mesmo idosos com 65 anos ou mais precisarem pagar porque somente as portas laterais são abertas nessas.

No MOVE, a tarifa é paga antes de se entrar no ônibus. Todas as estações possuem catracas eletrônicas onde se passa o cartão BHBUS ou se insere o cartão unitário para quem não o possui. O cartão unitário pode ser adquirido nas bilheterias ou nos quiosques da área central.

Para passar na catraca de ingresso na estação MOVE é preciso comprar o bilhete ou possuir o cartão BHBUS.

As estações são seguras e confiáveis.

Passeios por BH e arredores

Atualmente, a única empresa que realiza passeios por BH e arredores é a UAI Brasil. Isso significa que mesmo que se adquira o passeio por alguma outra agência, quem buscará você no hotel e o acompanhará durante todo o passeio será o pessoal da UAI (guias e motoristas), os quais, aliás são muito preparados e profissionais. Assim, o conselho que dou é que você compre todos os passeios (City Tour, Cidades Históricas, Inhotim, grutas) diretamente da UAI e solicite desconto pelo pacote. Eu comprei um em cada agência diferente e assim não tive poder de barganha.

Uai Brazil Tour

(31) 4111-1965

4141-1965

9219-1965

www.uaibraziltour.com.br


 
 
 

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